A última marca a se apresentar no MTP apresentou um show de styling em detrimento a criação novamente. Remixando diversas peças de coleções passadas, inclusive do início de carreira, a Neon apresentou uma performance digna de um “uau” que começou com um vídeo e foi encerrada com um tableau vivant na boca cena que foi uma maxi representação do DNA da marca.
Lindo de ver, contudo e novamente, temos que perguntar: onde estava o TREND? E o PREVIEW? E AS ROUPAS? Convidar marcas para desfiles institucionais e síntese de suas carreiras não parece ser o objetivo anunciado pelo evento.
Em que pese a apresentação arrebatadora de Samuel Cirnansck as marcas convidadas que já desfilam em outros calendários não somaram nada ao evento e algumas delas como Neon e Fause Haten descolacam mídia e compradores de todo o Brasil para ver peças repetidas de coleções passadas na passarela. Pra quê? Por quê?
Aliás, foram as marcas convidadas que mais atrasaram – Alessa mais de uma hora, e deixaram uma dúvida no ar: não existe outras marcas no Brasil, que ainda não desfilam que somariam às passarelas do Minas Trend Preview? E a Carmim, e a Lança Perfume? Ou evento precisa de outra nomenclatura ou de novos convidados.
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