Novas imagens de um dos maiores desastres do mundo foram divulgadas nas redes sociais
Por: Alefy Soares
Em 1912, o mundo se deparou com umas das maiores tragédias da história. Um navio nomeado Titanic naufragou, levando consigo mais de 1.500 vítimas. Até hoje, o caso é conhecido pelo longa de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, o casal Jack e Rose.
O luxuoso navio pertencia ao milionário White Star e foi construído por 1,5 milhão de euros (o equivalente, hoje, a mais ou menos R$ 6,7 milhões). Na época, a embarcação era o maior navio do mundo, com 269 metros de comprimento e 28 metros de largura.
O Titanic era dividido por classes sociais – você não leu errado. Primeira, segunda e terceira classe de passageiros tinham refeições diferentes, áreas de integração e de acessos diferentes. Na foto abaixo, podemos ver a recepção da primeira classe.
Recepção da primeira classe (Foto: Reprodução)
O navio possuía mais de três andares, sendo que os mais pobres ficavam no fundo e no dia da tragédia, foram os primeiros a morrer. Os mais ricos ficavam nos andarem elevados, ou seja, no momento da fuga conseguiram sair com mais facilidade.
Após uma grande busca, o navio de fato só foi encontrado no em 1985 por Robert Ballard. Antes disso, houve várias expedições que falharam.
Veja fotos recentes do navio submerso:
Que fim o Titanic submerso levará?
Segundo matéria da BBC, o navio mais famoso do mundo deve sumir em breve. Algumas bactérias que se alimentam de metal, que foram nomeados “Halomonas titanicae”, e devem acabar com o Titanic em 14 anos. Algumas partes do embarcação serão preservadas e levadas ao museu de Londres.
A corrupção no Brasil nunca teve um inimigo tão grandioso
Por: Alefy Soares
Caçando políticos corruptos independentemente do matiz ideológico e usando como impulso a sua tragédia pessoal, o anti-herói brasileiro “O Doutrinador” estreia no dia 1 de novembro e promete mudar a sua visão do cinema brasileiro.
O filme conta a história do protagonista Miguel, interpretado por Kiko Pissolato, que trabalha como agente federal na fictícia metrópole de Santa Cruz. Miguel e seu parceiro Edu (Samuel de Assis), investigam e tentam prender políticos e empresários corruptos, mas tudo muda radicalmente após uma tragédia em sua vida pessoal. A sede de vingança toma conta de seu ser e, assim, o justiceiro encontra ajuda na jovem hacker Nina (Tainá Medina), que tem um olhar crítico e radical sobre o sistema judicial brasileiro, também fruto de uma experiência pessoal.
O Doutrinador nasce e começa a sua vingança da elite política brasileira em pleno período de eleições presidenciais, numa cruzada sem volta contra a corrupção.
Confira o trailer completo:
Veja a sinopse oficial do longa:
““O Doutrinador” é um anti-herói no melhor estilo dos vigilantes dos quadrinhos. O Doutrinador é Miguel, um agente federal altamente treinado que vive num Brasil cujo governo foi sequestrado por uma quadrilha de políticos e empresários. Uma tragédia pessoal o leva a eleger a corrupção endêmica brasileira como sua maior inimiga. E ele começa a se vingar da elite política brasileira em pleno período de eleições presidenciais, numa cruzada sem volta contra a corrupção.”
O longa chamou a atenção principalmente por conta da violência e o diretor Gustavo Bonafé comentou mais sobre a expectativa da recepção do público: “Acho que, na medida em que as pessoas entenderem que estamos falando de um anti-herói fictício, que está lá para realizar um desejo obscuro dos brasileiros, vão reagir bem. Acho que esse personagem não foi criado à toa ou gratuitamente. Foi por causa de uma desilusão com a política e uma certa raiva por parte da população”, comentou.
“Nossos governantes, infelizmente, fizeram a gente chegar nesse lugar. Mas tem que ser visto como uma metáfora. Estamos exorcizando e matando a corrupção de uma maneira, obviamente, não usual. O certo seria a gente eleger pessoas não corruptas. O Doutrinador vem porque existe esse desejo. Quem nunca ouviu a frase “tinha que matar todos esses caras”? Quantas pessoas já não sofreram com medidas equivocadas do governo, como a falta de saúde e educação? Cabe muito ao público entender que estamos em um mundo fictício, onde tudo é possível. Estamos realizando um desejo, de fato, um pouco obscuro, mas é um desejo que a população pode ter. Acho que as pessoas têm que se divertir com isso, não levar ao pé da letra, é ficção. O filme parecer com os quadrinhos é justamente para isso, para que o filme não seja uma bandeira. Porque a única maneira que a gente tem na nossa vida real para solucionar isso é votar.”, concluiu.
Kiko Pissolato, ator que encarna o Doutrinador, contou que a sua preparação para se tornar o anti-herói brasileiro contou com a ajuda outros anti-heróis, como o “Justiceiro” e “John Wick”: “Passei esses últimos quinze anos estudando, me aprimorando, e acredito que encontrei ao longo desse tempo, e vou encontrando nos próximos trabalhos também, mais uma maneira de trabalhar. E isso a gente vai levando para todos os personagens. A alimentação para o artista tem que ser diária e, obviamente, quando você tem o personagem, você vai procurar comer mais daquilo que o corpo dele precisa. Voltei a ver os filmes de ação que eu tinha de referência, como “John Wick”. O próprio “Justiceiro” da Marvel.”, revelou.
O filme de “O Doutrinador” está previsto para setembro de 2018. A série está com a estreia marcada para 2019 no canal Space.
A Cacete já havia desfilado no SPFW como parte do Projeto Estufa. Um ano mais tarde, em sua estreia no calendário oficial, nota-se a evolução da marca em termos de identidade e produto.
Só pelo nome, já dá para perceber que a Cacete é uma marca subversiva e ousada. E isso é algo que só funcionaria na prática se fosse de verdade. O arrojo da dupla Raphael Ribeiro e Tiago Carvalho, é real e a base de seu trabalho. Isso fica claro ainda antes do desfile começar, ao notar o público de amigos da marca sentados na primeira fila: artistas do underground e da periferia que têm transitado pelo “mainstream” sem perder sua identidade, como Linn da Quebrada e @jupdobairro, @1993agosto, @lmtf (que também desfilou pra ÂO) e o ator pornô Blessed Boy, que fez uma campanha pra marca. Eles estão lá para prestigiar a marca e seus amigos que estão na passarela.
Para a coleção #Arquivo06, eles olharam para o pós-pornô como uma maneira de usar a pornografia de forma política, trazendo para perto corpos que normalmente são descartados pela pornografia tradicional.
Essa coleção então mantem a estética erótica que já faz parte do DNA da Cacete e o resultado é uma coleção forte, vibrante, enérgica, subversiva e verdadeira. O que poderia acontecer com uma marca de personalidade forte como a de Raphael e Tiago é que essa ideia ficasse apenas no conceito, mas a marca tem inserido cada vez mais produtos em sua oferta. “Nosso foco principal é underwear, mas desta vez aumentamos nosso mix de produtos”, diz Rapha, que usava uma camiseta com um bordado escrito anti fascista no peito. “O street está conversando com a alfaiataria e é a primeira vez que fazemos um blazer. A ideia é mostrar uma marca mais madura em termos de evolução”.
Quando o primeiro look entra, camiseta, calça e jaqueta, o público mal pode imaginar o que viria depois. Minissaias, tops e bermudas com recortes estratégicos que deixam à mostra a peito e o bumbum e fendas cavadíssimas fazem um contraponto com bermudas, camisetas e macacões mais amplos. Mesmo as peças mais comerciais em termos de modelagem carregam sua porção subversiva: uma foto pixelada de uma cena de sexo oral ou a ilustração de Izumi Sanma que fetichizou o esporte aquático desenhando a “chuva de ouro”, fetiche do universo gay.
Em 30 looks em que usam jeans, cetim, malha, chiffon de seda e tule, a Cacete mostra habilidade para evoluir comercialmente sem perder sua identidade e energia (Camila Yahn).
A Água de Coco encerrou o SPFW n46 com homenagem aos 90 anos do Mickey Mouse, trazendo o boneco, acompanhado de sua parceira, Minnie, direto dos Estados Unidos para fechar o desfile. A marca de moda praia fez uma coleção extensa, com diferentes momentos, culminando numa série inspirada no personagem da Disney, com a top Carol Trentini como destaque e modelos de idades e biotipos variados.
No restante da coleção também houveram momentos pontuais de duas modelos plus size, uma grávida, uma mulher mais velha e um modelo masculino mais velho. Os botões redondos da roupa do Mickey apareceram em várias das peças, que ganharam um mood de prêt-à-porter com tecidos que não são típicos da moda praia, como a organza nos babados dos biquínis (alô, Minnie), o chiffon com fio de lurex.
A primeira parte do desfile foi dedicada às peças mais românticas, embabadadas, com transparência e desenhos gráficos. Depois apareceu o print de folhagem tropical, mais típico da moda praia, seguido pelos prints de coqueiros na ilha, culminando nas peças com cartela de cores neon. Depois, veio o momento da minicoleção em homenagem ao Mickey com hot pant amarela, botões no biquíni, top preto com mangas bufantes e sungas, biquínis e maiôs no fundo brando com estampas do Mickey. Em toda a coleção, o shape dos biquínis é maior, com hot pants e calcinhas mais largos, um toque pin-up no começo, com tons pastel, passeando pelos anos 90 na parte neon do desfile.