terça-feira, 30 de outubro de 2018

SPFW / N46 / RATIER

Por: (CAROLINA VASONE)
RETIRADO SO SITE OFICIAL DO SPFW

                          Nesta temporada, a Ratier saiu da cidade e olhou para o campo. Do jeito dela, claro. “A Ratier é urbana e industrial. Tem isso, que é o DNA da marca, mas também tem uma realidade que é a que a gente está entrando em ebulição: a poluição, a cidade se transformando num ambiente caótico. Então a natureza invade” diz Renato Ratier, diretor criativo da marca.
                          Essa invasão da natureza acontece de maneira discreta, com a inclusão do linho na coleção e, principalmente, com as intervenções da artista Sophia Viesi, que pintou à mão cavalos nas costas de parkas como a que abriu o desfile, com um tecido branco que cobria e descobria a pintura, como uma proteção de uma tela de arte. A pintura de cavalo também apareceu no colete preto de neoprene masculino, outro material bastante utilizado tanto para os meninos quanto para as meninas.
                          De maneira geral, a imagem de moda da coleção traz essa ideia de peça única, seja em macacões (que são de fato, peças únicas) seja em looks monocromáticos de calças (muitas com frisos brancos com o nome da marca inscrito na lateral) + camisas, bermudas + camisas e vestidos. Conjuntos de náilon seguem essa mesma ideia, numa cartela de cores que, além do preto, traz tons terrosos, cinza e momentos de vermelho. O couro marca registrada da grife, aparece menos mas ainda está presente nas botas caubói e em tops femininos e masculinos. (CAROLINA VASONE)

DIREÇÃO CRIATIVA
Renato Ratier
STYLING
Vivi Raben
BELEZA
Lau Neves
TRILHA SONORA
Renato Ratier e André Torquato
Fotos: Rafael Chacon / Ag. FOTOSITE

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